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publicado por pedro, em 27.04.05 às 17:49link do post | favorito
FEITIO
Porque tens esse feitio?
Foi o facto de te terem brutalizado que fez com que insistas em mostrar as tuas impurezas?
É duro lidar contigo.
Só o tempo permite saber como és, em concreto.
Como ficas fantástico quando te deixas fluir!
Vibras com a delicadeza com que uma imensidão de dedos te tocam
só para mostrares esse toque sedoso que só tu sabes ter.

Não ligues. Sou só eu a falar com os meus betões...

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publicado por pedro, em 26.04.05 às 00:00link do post | favorito
ADRIAN BORLAND
ADRIAN BORLAND [ 6.12.1957 - 26.04.1999 ]
(c) Paul Evans 1990


THE SOUND
Silent air ( A. Borland )

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Thunder in the air
Before a storm that rips
Anger in my heart
A finger on my lips
You showed me that silence
That haunts this troubled world
You showed me that silence
Can speak louder than words

Words end in disaster
On the rocks, in pieces
I know something lives on there
But I can't say what it is
You showed me that silence
That haunts this troubled world
You showed me that silence
Can speak louder than words



in FROM THE LIONS MOUTH . 1981




























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publicado por pedro, em 18.04.05 às 19:32link do post | favorito
PERSISTÊNCIA DA MEMÓRIA
A Persistência da Memória . 1931 . SALVADOR DALI




Não é o Tempo que nos separa...
É a Memória que nos une!


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publicado por pedro, em 13.04.05 às 23:13link do post | favorito
SIMPLICIDADE_e_COERENCIA.jpg

Há dias estava na obra quando chegou o investidor no loteamento onde está integrado o lote a que se refere esta obra. Apenas falou com o nosso cliente. Estava eu distante , pelo que pude admirar um quadro tão característico da nossa sociedade. Era como uma fotografia com os nobres trabalhadores da obra em primeiro plano e algo de fundo que para mim está desfocado. Como de um assunto sem interesse se tratasse. Lembrei-me do SEVEN e dos pecados mortais, tal a disparidade de atitude para com a sociedade que naquele quadro estavam presentes, onde a capacidade financeira é para alguns um aspecto da personalidade, uma mais-valia.

Os opostos estavam presentes: SOBERBA/HUMILDADE, AVAREZA/LIBERALIDADE, LUXÚRIA/CASTIDADE, IRA/PACIÊNCIA, GULA/TEMPERANÇA, INVEJA/CARIDADE, PREGUIÇA/DILIGÊNCIA.

Da minha educação consta respeita para seres respeitado . Todos os dias chego à obra e é ponto de honra para mim cumprimentar todas aqueles que levantam o meu imaginário, que materializam os meus sonhos. Sento-me por vezes junto a eles, a admirar a sua arte, o saber fazer, para assim me ensinarem o seu trabalho. Eles respondem sempre com um sorriso, com respeito - porque são respeitados - e não raras as vezes dizemos umas piadas para aliviar o seu duro trabalho.

A estes homens chegava então um representante de uma outra parte da sociedade. A dos novos ricos, onde o trabalho duro e a vida não custam, onde se vive da aparência, do seu Jaguar novo, dos campos de golfe e de tudo o resto que com eles relacionados se torna fútil. São as pessoas que trabalham para a imagem, onde o dinheiro é sinónimo de poder. Pessoas com alguma dificuldidade na respiração, tal a forma como levantam o nariz ( presumo na minha inocência que seja para respirar melhor... ) . São Engenheiros, Arquitectos, Doutores. Mesmo que não o sejam, assim são tratados.

É nesta sociedade de tanta hipocrisia que cada vez mais admiro estes homens da foto na obra. É no seu meio - o trabalho - que melhor se compreende a sua genuinidade. A simplicidade e coerência dos seus ditos. A simplicidade e coerência dos seus actos.



O que isto tem a ver com arquitectura? Tudo! Mas amanhã conto-vos o resto...








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publicado por pedro, em 08.04.05 às 17:34link do post | favorito
8_SEMANAS_ABRIL.jpg

Está já nas oito semanas de gestação. Apesar de alguns problemas iniciais, parece que se pode levar o bunker a bom parto...

Como diz o povo:
As dores ajudam a parteira a parir !
Ai ajudam e de que maneira!


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publicado por pedro, em 06.04.05 às 14:48link do post | favorito
da alma

foto: paulo magalhães


A minha alma é na realidade um sonho. Tem saudades daquilo que nunca foi: mais que isso.




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publicado por pedro, em 03.04.05 às 23:23link do post | favorito
arquitecto-homem entre os homens-organizador do espaço-criador de felicidade
(...) projectar, planear,desenhar, não deverão traduzir-se para o arquitecto na criação de formas vazias de sentido impostas por caprichos de moda ou por capricho de qualquer outra natureza. As formas que ele criará deverão resultar, antes, de uma equilíbrio sábio entre a sua visão pessoal e a circunstância que o envolve e para tanto deverá ele conhecê-la intensamente, tão intensamente que conhecer e ser se confudem.
E da circunstância deverá ele contrariar os aspectos negativos e valorizar os aspectos positivos, o que significa, afinal, educar e colaborar. E colaborará e educará também com a sua obra realizada.
A sua posição será, portanto, de permanente aluno e de permanente educador; como tal saberá ouvir, considerar, escolher - e também castigar.
Não se suponha ele o demiurgo, o único, o génio do espaço organizado - outros participam também na organização do espaço. Há que atendê-los e colaborar com eles na obra comum.
Para além da sua preparação especializada - e porque ele é homem antes de arquitecto - que ele procure conhecer não apenas os problemas dos seus mais directos colaboradores, mas os do homem em geral. Que a par de um intenso e necessário especialismo ele coloque um profundo e indispensável humanismo.

Que seja assim o arquitecto - homem entre os homens - organizador do espaço - criador de felicidade.

FERNANDO TÁVORA, Da organização do espaço , 1962


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